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    Study of the intima-media thickening in carotid arteries of healthy elderly with high blood pressure and elderly with high blood pressure and dyslipidemia

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    Elizabete Viana de Freitas, Andréa Araújo Brandão, Roberto Pozzan, Maria Eliane Magalhães, Márcia Castier, Airton Pires BrandãoCardiology Department, Pedro Ernesto University Hospital, State University of Rio de Janeiro, BrazilObjective: The objective of this study was to assess the mean intima-media thickening of carotid arteries of elderly subjects, and its relationship with age, anthropometric measurements, high systolic blood pressure and dyslipidemia.Methods: In this investigation, 129 subjects were enrolled between 1995 and 1998, age ranging from 29 to 94 years. They were assigned to one of 4 groups, including 2 control groups (group I, of healthy younger subjects; group II of healthy elderly subjects). Groups III and IV included those who presented with isolated systolic hypertension (ISH), and ISH and dyslipidemia, respectively. All subjects were submitted to a medical interview, lab tests with measurement of cholesterol levels, electrocardiogram, and carotid ultrasound. The ultrasound included measurement of the intima-media thickening (IMT) of the carotid arteries, the right carotid artery (RCA) and left carotid artery (LCA), and assessment of the presence of plaques. Blood fat and glucose were measured by a standard method. The results were compared among the groups through statistical tests. The tests employed were: Chi-Square, Pearson’s and Likelihood Ratio, Student’s t, Mann-Whitney; ANOVA followed by Tukey’s test, Kruskal-Wallis nonparametric test, and test for multiple comparisons and Odds Ratio determination (OR).Results: In this investigation, a positive association was observed between aging and IMT. In relation to systolic hypertension, a significant association was observed with IMT (IMT-RCA p = 0.0034; IMT-LCA p = 0.0196; IMT-RLCA p = 0.0299), and with the presence of plaques (PlaqueR p = 0.0110; PlaqueL p = 0.0294; PlaqueRL p = 0.0040).Conclusion: This investigation evidenced the important role of aging in IMT, and of systolic hypertension in the IMT and presence of plaque. However, further studies are needed for a better understanding of the actual role of risk factors in aging.Keywords: aging, elderly, carotid arteries, high blood pressur

    II Diretrizes em Cardiogeriatria da Sociedade Brasileira de Cardiologia

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    O diagnóstico e tratamento de pacientes idosos com doença cardiovascular apresentam distinções importantes em relação aos pacientes adultos não idosos. A anamnese pode ser dificultada por diminuição de sensibilidade dolorosa, déficit de memória e de audição, dificultando a compreensão das questões formuladas pelo médico, com menor precisão das informações e consequente erro diagnóstico. A omissão ou desvalorização ou hipervalorização dos sintomas contribuem para aumentar essas dificuldades. Além disso, o exame físico pode confundir. A estase jugular, característica de ICC, pode ser ocasionada por vasos tortuosos e ateroscleróticos ou por compressão venosa pelo arco aórtico alongado. Estertores pulmonares podem ser ocasionados por atelectasia ou doença pulmonar obstrutiva crônica; a hepatomegalia, por diafragma rebaixado secundário à doença pulmonar obstrutiva crônica; e o edema, por insuficiência venosa, ação gravitacional ou compressão extrínseca por tumor. O tratamento deve ser conduzido com cuidado. As transformações que ocorrem com o envelhecimento modificam a farmacocinética e a farmacodinâmica dos fármacos, com alterações em sua distribuição, metabolização e eliminação, além de repercutirem em sua ação e efeito no organismo do idoso. Esses fatos demandam adequação das doses dos medicamentos. A presença de comorbidades e aparecimento das doenças degenerativas associada ao processo de envelhecimento levam ao uso de maior número de fármacos e, consequentemente, de interações medicamentosas, exigindo atenção na prescrição terapêutica

    I Diretrizes do Grupo de Estudos em Cardiogeriatria da Sociedade Brasileira de Cardiologia

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    O idoso apresenta características próprias na manifestação das doenças, na resposta à terapêutica e no efeito colateral dos medicamentos. Constitui um grupo de maior risco para o aparecimento das doenças degenerativas, em geral, e cardiovasculares, em particular, além de apresentar maior número de comorbidades

    A velocidade da onda de pulso em jovens: estudo do Rio de Janeiro

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    FUNDAMENTO: A velocidade da onda de pulso (VOP) pode ser marcador de comprometimento cardiovascular, porém existem poucos estudos em adultos jovens. OBJETIVO: Avaliar a associação da pressão arterial (PA), variáveis antropométricas e metabólicas, atuais e obtidas 13 anos antes, na infância e adolescência, com a VOP. MÉTODOS: Sessenta indivíduos foram acompanhados longitudinalmente e estratificados em dois grupos segundo o percentil da pressão arterial (PA) obtido 13 anos antes: Grupo 1 (G1): percentil da PA < 50 (n = 25, 11M, 26,4 anos) e Grupo 2 (G2): percentil da PA &gt; 95 (n = 35, 19M, 25,4 anos). Foram submetidos a avaliação clínica, análise laboratorial e medidas da VOP pelo método Complior. RESULTADOS: G1 apresentou maior média de idade; G2 exibiu maior média de: peso, PA sistólica (PAS), PA diastólica (PAD), PA média (PAM), VOP e glicemia, e menor média de HDL-colesterol. PAS, PAM e frequência cardíaca (FC) obtidas na infância e adolescência apresentaram correlação significativa com a VOP. Peso, altura, cintura, relação cintura/quadril, PAS, PAD, pressão de pulso (PP), PAM e creatinina atuais apresentaram correlação positiva e significativa com a VOP. A comparação das médias de VOP ajustadas pela PAS, PAD, PAS e PAD, PAM e PP não mostrou diferença estatisticamente significativa entre os grupos. CONCLUSÃO: O percentil da PA na infância/adolescência mostrou-se relacionado à distensibilidade arterial, avaliada pela VOP, 13 anos após. Alterações da VOP podem ser identificadas em indivíduos jovens, sugerindo que o comprometimento vascular precoce pode estar presente nessa faixa etária, relacionado também a pressão arterial, variáveis antropométricas e metabólicas

    Importância da HDL-c para a ocorrência de doença cardiovascular no idoso La importancia del HDL-c para la ocurrencia de la enfermedad cardiovascular en el adulto mayor Importance of HDL-c for the occurrence of cardiovascular disease in the elderly

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    FUNDAMENTO: Estudos sobre o impacto da HDL-c e ocorrência de doença cardiovascular (CV) em idosos são escassos. OBJETIVO: Avaliar as variáveis clínicas e laboratoriais e a ocorrência de eventos CV em idosos estratificados de acordo com o comportamento da HDL-c em seguimento de oito anos. MÉTODOS: Foram avaliados, em dois momentos (A1 e A2), com espaço mínimo de cinco anos, 81 idosos, com idade média de 68,51 ± 6,32 (38,2% do sexo masculino). Os indivíduos foram divididos em 3 grupos de acordo com o nível da HDL-c: HDL-c normal nas duas avaliações (GN) (n=31); HDL-c baixa nas duas avaliações (GB) (n=21); e HDL-c variável de A1 para A2 (GV) (n=29). Foram registrados os eventos CV maiores: doença coronariana (angina, infarto miocárdio, revascularização miocárdica percutânea/cirúrgica), acidente vascular encefálico, acidente isquêmico transitório, doença carotídea, demência e insuficiência cardíaca. RESULTADOS: Os grupos não diferiram quanto à idade e sexo em A1 e A2. As médias dos triglicérides foram menores no GN em A1 (p=0,027) e A2 (p=0,016) que no GB. Já a distribuição de eventos CV foi de 13 eventos no GN (41,9%), 16 (76,2%) no GB e de 12 (41,4%) no GV (&#967;2=7,149, p=0,024). Em análise de regressão logística observou-se que quanto maior a idade (OR=1,187, p=0,0230) e quanto menor a HDL-c (OR=0,9372, p=0,0102), maior a ocorrência de eventos CV. CONCLUSÃO: O HDL-c permanentemente baixo ao longo de oito anos de acompanhamento foi fator de risco para desenvolvimento de eventos CV em idosos.<br>FUNDAMENTO: Estudios sobre el impacto del HDL-c y ocurrencia de enfermedad cardiovascular (CV) en adultos mayores son raros. OBJETIVO: Evaluar las variables clínicas y laboratoriales y la ocurrencia de eventos CV en adultos mayores estratificados según el comportamiento del HDL-c en seguimiento de ocho años. MÉTODOS: Se evaluaron, en dos momentos (A1 y A2), con espacio mínimo de cinco años, a 81 adultos mayores, con edad promedio de 68,51 ± 6,32 (el 38,2% del sexo masculino). Los individuos fueron divididos en 3 grupos de acuerdo con el nivel de HDL-c: HDL-c normal en las dos evaluaciones (GN) (n=31); HDL-c bajo en las dos evaluaciones (GB) (n=21); y HDL-c variable de A1 para A2 (GV) (n=29). Se registraron los eventos CV mayores: enfermedad coronaria (angina, infarto miocardio, revascularización miocárdica percutánea/quirúrgica), accidente vascular encefálico, accidente isquémico transitorio, enfermedad carotídea, demencia e insuficiencia cardiaca. RESULTADOS: Los grupos no difirieron en cuanto su edad y el sexo en A1 y A2. Los promedios de los triglicéridos fueron menores en el GN en A1 (p=0,027) y A2 (p=0,016) que en el GB. Sin embargo la distribución de eventos CV fue de 13 en el GN (41,9%), 16 (76,2%) en el GB y de 12 (41,4%) en el GV (&#967;2=7,149, p=0,024). En el análisis de regresión logística se pudo observar que cuanto mayor la edad (OR=1,187, p=0,0230) y cuanto menor el HDL-c (OR=0,9372, p=0,0102), mayor la ocurrencia de eventos CV. CONCLUSIÓN: El HDL-c permanentemente bajo a lo largo de ocho años de seguimiento fue el factor de riesgo para desarrollo de eventos CV en adultos mayores.<br>BACKGROUND: Studies on the impact of HDL-c and the occurrence of cardiovascular disease (CV) in the elderly are scarce. OBJECTIVE: To evaluate the clinical and laboratory variables and the occurrence of CV events in elderly patients stratified according to the behavior of HDL-c during an eight-year follow up. METHODS: We evaluated 81 elderly patients, mean age of 68.51 ± 6.32 years (38.2% male), in two stages (A1 and A2), with a minimum interval of five years. The subjects were divided into 3 groups according to HDL-c levels: normal HDL-c in both assessments (NG) (n = 31), low HDL-c in both assessments (LG) (n = 21) and variable HDL-c in A1 and A2 (VG) (n = 29). Main CV events were recorded: coronary heart disease (angina, myocardial infarction, percutaneous / surgical myocardial revascularization), stroke, transient ischemic attack, carotid disease, dementia and heart failure. RESULTS: The groups did not differ in gender and age in A1 and A2. Mean triglyceride levels were lower in the NG in A1 (p = 0.027) and A2 (p = 0.016) than in the LG. The distribution of CV events was as follows: 13 events in the NG (41.9%), 16 (76.2%) in the LG, and 12 (41.4%) in the VG (&#967;2 = 7.149, p = 0.024). The logistic regression analysis showed that the older the patient (OR = 1.187, p = 0.0230) and the lower the HDL-c (OR = 0.9372, p = 0.0102), the greater the occurrence of events CV. CONCLUSION: Permanently low HDL-c during eight years of monitoring is a risk factor for the development of CV events in the elderly

    Velocidade da onda de pulso, pressão arterial e adipocitocinas em adultos jovens: estudo do Rio de Janeiro

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    FUNDAMENTO: Dados sobre a avaliação não invasiva vascular e suas relações com variáveis de risco cardiovascular são escassos em jovens. OBJETIVO: Avaliar a relação entre a velocidade de onda de pulso e a pressão arterial,variáveis antropométricas e metabólicas, incluindo as adipocitocinas, em indivíduos adultos jovens. MÉTODOS: Foram avaliados 96 indivíduos (51 homens) do estudo do Rio de Janeiro, de 26 a 35 anos (média 30,09 ± 1,92). Foram obtidos a velocidade de onda de pulso (método Complior), pressão arterial, índice de massa corporal, glicose, perfil lipídico, leptina, insulina, adiponectina e o índice de resistência à insulina HOMA-IR. Os indivíduos foram estratificados em três grupos segundo o tercil da VOP para cada sexo. RESULTADOS: O grupo com maior tercil de VOP mostrou maiores médias de pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, pressão arterial média, índice de massa corporal, insulina, HOMA-IR e menores médias de adiponectina, além de maiores prevalências de diabetes mellitus/intolerância à glicose e hiperinsulinemia. Houve correlação significativa e positiva da velocidade da onda de pulso com pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, pressão de pulso e pressão arterial média, índice de massa corporal, e LDL-colesterol e negativa com HDL-colesterol e adiponectina. Em modelo de regressão múltipla, após ajuste do HDL-colesterol, LDL-colesterol e adiponectina para sexo, idade, índice de massa corporal e pressão arterial média, apenas o sexo masculino e a pressão arterial média mantiveram correlação significativa com a velocidade de onda de pulso. CONCLUSÃO: A velocidade de onda de pulso em adultos jovens mostrou relação significativa com variáveis de risco cardiovascular, destacando-se o sexo masculino e a pressão arterial média como importantes variáveis no seu determinismo. Os achados sugerem que a medida da VOP pode ser útil para a identificação do acometimento vascular nessa faixa etária

    Pressao Arterial na Adolescencia, Adipocinas e Inflamacao no Adulto Jovem. Estudo do Rio de Janeiro

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    Fundamento: O impacto press&#227;o arterial (PA) na adolesc&#234;ncia sobre outros fatores de risco cardiovascular em adultos jovens &#233; importante para a preven&#231;&#227;o prim&#225;ria. Objetivo: Avaliar a PA, &#237;ndices antropom&#233;tricos, perfil metab&#243;lico e inflamat&#243;rio de jovens estratificados pelo comportamento da sua PA obtida h&#225; 18 anos. M&#233;todos: Avaliaram-se 116 indiv&#237;duos, sendo 63 homes, pertencentes ao estudo do Rio de Janeiro (seguimento 17,76 &#177; 1,63 anos) em dois momentos: A1 (12,40 &#177; 1,49 anos) e A2 (30,09 &#177; 2,01 anos). Os 116 indiv&#237;duos foram divididos em dois grupos: GN (n = 71), PA normal em A1; e GH (n = 45): PA anormal em A1. A PA, o peso, a altura e o &#237;ndice de massa corporal (IMC) foram obtidos em A1 e A2. Em A2, acrescentaram-se a circunfer&#234;ncia abdominal (CA) e vari&#225;veis laboratoriais, metab&#243;licas e inflamat&#243;rias. Resultados: 1) Os grupos n&#227;o diferiram quanto &#224; idade e sexo; 2) Em A2, GH apresentou maiores m&#233;dias de peso, IMC, PA, insulina, HOMA-IR (p < 0,001), leptina (p < 0,02), Apolipoprote&#237;na B100 e A1 (p < 0,02), rela&#231;&#227;o Apolipoprote&#237;na B100 / Apolipoprote&#237;na A1 (p < 0,010), maiores preval&#234;ncias de sobrepeso/obesidade (p < 0,001), da CA aumentada (p < 0,001) e de hipertens&#227;o arterial (p < 0,02); 3) N&#227;o houve diferen&#231;a entre os grupos para as vari&#225;veis inflamat&#243;rias; 4) Houve correla&#231;&#227;o positiva da PA em A1 com a PA, o IMC, e com a insulina, a leptina e o HOMA-IR em A2 (p < 0,05). Conclus&#245;es: A PA na adolesc&#234;ncia se associou a maiores valores de PA, vari&#225;veis antropom&#233;tricas e metab&#243;licas na fase adulta jovem, mas n&#227;o a vari&#225;veis inflamat&#243;rias

    Pressão Arterial em jovens como marcador de risco cardiovascular. Estudo do Rio de Janeiro Presión arterial en jóvenes como marcador de riesgo cardiovascular en jóvenes estudio de Rio de Janeiro Blood pressure in young individuals as a cardiovascular risk marker. The Rio de Janeiro study

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    FUNDAMENTO: O estudo de variáveis de risco cardiovascular em populações jovens é fundamental para estratégias de prevenção primária OBJETIVO: Avaliar a pressão arterial (PA), perfil antropométrico e metabólico em jovens do Estudo do Rio de Janeiro, acompanhados por 17 anos. MÉTODOS: Foram avaliados 115 indivíduos (64 masculinos) em três momentos (seguimento 212,23±16,0 meses): A1 (12,97±1,48 anos), A2 (21,90±1,71 anos) e A3 (30,65±2,00 anos) e divididos em dois grupos: GN (n=84) com pelo menos duas medidas de PA normais nas três avaliações; GH (n=31) com pelo menos duas medidas de PA anormais nas três avaliações. Nas três ocasiões foram obtidos: PA e índice de massa corporal (IMC). Em A2 e A3: glicose, triglicerídeos, colesterol total e frações. Em A3 acrescentou-se a circunferência abdominal (CA). RESULTADOS: 1) As médias da PA, IMC e CA (p<0,0001) e as prevalências de hipertensão arterial (HAS) e sobrepeso/obesidade (S/O) (p<0,003) foram maiores no GH nas três avaliações; 2) As médias de LDL-c e glicemia (p<0,05) em A2 e a prevalência de síndrome metabólica (SM) em A3 foram maiores no GH; 3) A associação HAS+S/O foi mais prevalente no GH enquanto a associação PA+IMC normais foi mais prevalente no GN (p<0,0001) nas três avaliações; 4) HAS em A1 (RR=5,20 = 5,20; p<0,0007), gênero masculino (RR=5,26 = 5,26; p<0,0019) e S/O em A1 (RR=3,40 = 3,40; p<0,0278) determinaram aumento de risco para HA na fase adulta jovem (A3). CONCLUSÃO: Após 17 anos de acompanhamento, a PA de indivíduos jovens mostrou relação significativa com as variáveis de risco cardiovascular e a ocorrência de SM na fase adulta jovem.<br>FUNDAMENTO: El estudio de variables de riesgo cardiovascular en poblaciones jóvenes es fundamental para estrategias de prevención primaria. OBJETIVO: Evaluar la presión arterial (PA), perfil antropométrico y metabólico en jóvenes del Estudio de Rio de Janeiro, seguidos por 17 años. MÉTODOS: Se evaluaron 115 individuos (64 masculinos) en tres momentos (seguimiento 212,23±16,0 meses): A1 (12,97±1,48 años), A2 (21,90±1,71 años) y A3 (30,65±2,00 años) y se dividieron en dos grupos: GN (n=84) con por lo menos dos medidas de PA normales en las tres evaluaciones; GH (n=31) con por lo menos dos medidas de PA anormales en las tres evaluaciones. En las tres ocasiones se obtuvieron: PA e índice de masa corporal (IMC). En A2 y A3: glucosa, triglicéridos, colesterol total y fracciones. En A3 se agregó la circunferencia abdominal (CA). RESULTADOS: 1) Los promedios de la PA, IMC y CA (p<0,0001) y las prevalencias de hipertensión arterial (HAS) y sobrepeso/obesidad (S/O) (p<0,003) fueron mayores en el GH en las tres evaluaciones; 2) Los promedios de LDL-c y glucemia (p<0,05) en A2 y la prevalencia de síndrome metabólico (SM) en A3 fueron mayores en el GH; 3) La asociación HAS+S/O tuvo mayor prevalencia en el GH mientras que la asociación PA+IMC normales tuvo mayor prevalencia en el GN (p<0,0001) en las tres evaluaciones; 4) HAS en A1 (RR=5,20 = 5,20; p<0,0007), género masculino (RR=5,26 = 5,26; p<0,0019) y S/O en A1 (RR=3,40 = 3,40; p<0,0278) determinaron aumento de riesgo para HA en la fase adulta joven (A3). CONCLUSIÓN: Después de 17 años de seguimiento, la PA de individuos jóvenes mostró relación significativa con las variables de riesgo cardiovascular y la ocurrencia de SM en la fase adulta joven.<br>BACKGROUND: The study of the cardiovascular risk variables in young populations is fundamental to establish primary prevention strategies. OBJECTIVE: To evaluate the blood pressure (BP), anthropometric and metabolic profile in young individuals from The Rio de Janeiro Study, followed by 17 years. METHODS: A total of 115 individuals (64 males) were evaluated at three different moments (follow-up: 212.23±16.0 months): A1 (12.97±1.48 years), A2 (21.90±1.71 years) and A3 (30.65±2.00 years) and divided in two groups: NG (n=84) with at least two normal BP measurements at the three assessments; HG (n=31) with at least two abnormal BP measurements at the three assessments. BP and body mass index (BMI) were obtained at the three assessments. Levels of glucose, triglycerides, total cholesterol and fractions were obtained at A2 and A3. Abdominal circumference (AC) was obtained only at A3. RESULTS: 1) The means of BP, BMI and AC (p<0.0001) as well as the prevalence of systemic arterial hypertension (SAH) and overweight/obesity (O/O) (p<0.003) were higher in the HG at the three assessments; 2) The means of LDL-c and glycemia (p<0.05) at A2 and the prevalence of metabolic syndrome (MS) at A3 were higher in the HG; 3) the association SAH+O/O was more prevalent in the HG, whereas the association NBP+NBMI was more prevalent in the NG (p<0.0001) at the three assessments; 4) SAH at A1 (RR=5.20 = 5.20; p<0.0007), male gender (RR=5.26 = 5.26; p<0.0019) and OO at A1 (RR=3.40 = 3.40; p<0.0278) determined an increased risk for AH at the young adult life (A3). CONCLUSION: After 17 years of follow-up, the BP of young individuals showed a significant association with the cardiovascular risk variables and the occurrence of MS at the young adult life

    Associação entre ácido úrico e variáveis de risco cardiovascular em uma população não hospitalar

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    FUNDAMENTO: A associação entre ácido úrico (AU) e as variáveis de risco cardiovascular permanece controversa em estudos epidemiológicos. OBJETIVO: Avaliar a associação entre o AU, pressão arterial (PA), índices antropométricos e variáveis metabólicas em população não hospitalar estratificada por quintis de AU. MÉTODOS: Em estudo observacional transversal, foram avaliados 756 indivíduos (369M), com idade de 50,3 ± 16,12 anos, divididos em quintis de AU. Foram obtidos PA, índice de massa corporal (IMC), circunferência abdominal (CA), AU, glicose, insulina, HOMA-IR, colesterol (CT), LDL-c, HDL-c, triglicerídeos (TG), creatinina (C). Foi calculada a taxa de filtração glomerular estimada (TFGE) e considerada hipertensão arterial (HA) quando a PA &gt; 140x90 mmHg, sobrepeso/obesidade (S/O) quando IMC &gt; 25 kg/m² e síndrome metabólica (SM) de acordo com a I Diretriz Brasileira de SM. RESULTADOS: 1) Não houve diferença entre os grupos na distribuição por sexo e faixa etária; 2) Os maiores quintis de AU apresentaram maiores médias de idade (p < 0,01), IMC, CA (p < 0,01), PAS, PAD (p < 0,001), CT, LDL-c, TG (p < 0,01), C e TFGE (p < 0,001) e menor média de HDL-c (p < 0,001); 3) O grupo com maior quintil de AU mostrou maiores prevalências de HA, S/O e SM (p < 0,001); 4) Maiores percentuais dos menores quintis de insulina (p < 0,02) e de HOMA-IR (p < 0,01) foram encontrados nos menores quintis de AU; 5) Em análise de regressão logística, o AU e as variáveis que compõem a SM apresentaram-se associados à ocorrência de SM (p < 0,01). CONCLUSÃO: Maiores quintis de ácido úrico associaram-se a pior perfil de risco cardiovascular e a pior perfil de função renal na amostra populacional não hospitalar estudada
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